[ PELA SOBERANIA POPULAR: NUCLEAR NÃO! ]
A mineração é uma atividade danosa, que chega
devastando territórios, florestas, usando imensas quantidades de água para
lavagem do minério, devastando territórios, interferindo nas relações sócio
culturais, representando um modelo de produção em função do capital que atinge
no Brasil milhares de pessoas e famílias.
E na continuidade dos debates contra a mineração no
Ceará e no Brasil, no segundo dia do ENCONTRO PELA SOBERANIA POPULAR NA
MINERAÇÃO E III JORNADA ANTINUCLEAR, foram expostas algumas questões, como o
painel de pesquisas sobre a ameaça nuclear abordando a construção social do
risco de contaminação ambiental e humanas dos trabalhadores da INB em Caetité –
BA, pela professora Claudia Oliveira da UFBA. Debate sobre os riscos do Projeto
de Santa Quitéria com a participação de Renata do Grupo Tramas e exposição da
experiência das atividades com mineração em Caetité – BA com Zoraide Vilasboas.
Foi dialogado também a cerca dos elementos
constitutivos e linhas do MAM com Charles Trocates do MAM nacional que afirma
estarmos passando por um processo de transformação da natureza e que os bens
naturais estão sendo para o uso materialista. E que para a apropriação destes
bens precisa-se de leis para aprovação e estamos vivenciando um momento difícil
com a criação do novo código brasileiro de mineração, e completa: “Não aceitar
a mina em Santa Quitéria não é atraso, é conhecimento superior ao que pensam. E
por mais que existam esses movimentos, se não se organizarem a nível nacional
serão esmagados, e essa é uma linha do MAM, entender esse conflito mineral,
essa crise social advinda desse modelo”.
Na tarde os grupos de comunidades e movimentos
reuniram-se para planejar e discutir sobre os conflitos minerais nas
regiões/comunidades, soluções dos conflitos e organizações coletivas para
supera-las. A noite aconteceu várias manifestações culturais no Xô Nuclear com
musicas, poesias e arte para animar o espírito na luta antimineral.
No dia seguinte (12/11) na parte da manhã aconteceu
nas ruas de Santa Quitéria o ato público contra a mineração da Jazida de
Itatira. Nas ruas os povos de luta traziam cartazes e falas contra a mineração,
trazendo como um dos elementos principais a defesa da vida, pois serão afetadas
diretamente cerca de 42 comunidades além do número de comunidades que
serão atingidas indiretamente de várias formas caso o consórcio seja permitido,
trazendo vários transtornos, descompassos e impactos para a população de Santa
Quitéria.
Participou deste momento da Pastoral da Juventude Rural - PJR o jovem Gilvan Santana que é uma das referencias a nível de estado.
Texto e imagens extraídos da pagina da Cáritas
Diocesana de Sobral no facebook, no dia 14 de novembro de 2016.
Adaptação de Texto: Gilvan Santana
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