MOÇÃO DE REPUDIO AO GOLPE E EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Nós trabalhadores e trabalhadoras das diversas categorias do campo e da cidade de Quiterianópolis reunidos em assembleia no dia 30 de Abril do ano em curso repudiamos veemente a tentativa de golpe instalado no Brasil por uma ação midiática e pela burguesia brasileira, no intuito de destituir o mandato da Presidenta Dilma Rousseff eleita democraticamente por mais de 54 milhões de Brasileiros e Brasileiras repudiamos também a ação dos deputados federais do estado Ceará que estão a favor do golpe e contra as classes menos favorecidas, trabalhadores, negros e Indígena. Somos contra o golpe por que queremos continuar avançando ainda mais nas políticas de credito para a agricultura familiar e soberania alimentar. Somos contra o golpe por que queremos a continuidade das políticas de convivência com o semiárido implantada no Brasil pelo o Partido dos Trabalhadores, somos contra o golpe por que queremos a continuidade dos programas de financiamento habitacional para as famílias que ainda não possui casa própria. O programa minha casa minha vida já inaugurou no Ceará mais de 66 mil unidades habitacionais, e no final de 2018 com sua Terceira etapa chegaremos a 5.750 000 (cinco milhões setecentos e cinquenta mil) unidades habitacionais. Somos contra o golpe por queremos a continuidade dos avanços na educação como o PROUNI, ciência sem fronteira, FIES, PRONATEC, universidade para todos com o programa de cotas instalados no Brasil, continuidade dos direitos da juventude, os direitos das comunidades LGBTs, direitos das mulheres, direitos dos indígenas. Somos contra o golpe por queremos a continuidade do programa mais médicos que levou o atendimento médico aos lugares mais distantes, do programa farmácia popular que distribui remédios com até 90% de desconto para a população brasileira e do fortalecimento do sistema único de saúde – SUS. Somos contra o golpe por que não aceitamos a retirada dos direitos previdenciário e trabalhista de nenhum trabalhador e trabalhadora brasileira e queremos a continuidade da valorização do salário mínimo.
Enfim, somos contra o golpe por que não nos sentimos representados pela a maioria dos deputados e deputadas federais e nem pelos senadores e senadoras do Brasil que não respeitam a democracia e exercem seus mandatos em beneficio próprio ou de suas famílias.
Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás.
Não vai ter golpe, vai ter luta e viva a democracia.

Quiterianópolis – Ceará, 30 de Abril de 2016